Esses métodos, no entanto, ignoravam fatores de suma importância: a constante expansão do conhecimento e a ilusão de verdade. Assim, começou a surgir novas formas de consumir conhecimento: enciclopédias colaborativas online, capacitações constantes, necessidade de aprendizado sob demanda, etc.
Será que alguma dessas formas de consumir conhecimento (reservatório e fluxo) é melhor que a outra? Quais são as vantagens e desvantagens de cada uma? É possível combinar as vantagens das duas formas?
Creio que não há uma forma mais adequada para consumir conhecimento (reservatório e fluxo). Ambas são importantes fontes de informação e têm suas relevâncias características. Ao passo que o reservatório é composto por documentos que consistem em "verdades" já justificadas e, portanto, aceitas por uma comunidade, o fluxo permite a adição dinâmica de conhecimento baseada no presente. Com isso, fica nítido o quanto as duas abordagens são importantes. É claro que reservatório e fluxo possuem suas peculiaridades. O reservatório, apesar de conter dados já aprovados pela sociedade, pode apresentar falhas ou discordâncias advindas de fenômenos atuais que não foramn identificados quando da sua escrita original. Entretanto, o reservatório armazena, com um certo grau de confiabilidade, informações do passado, não sujeitas a modificações, sendo com isso, uma "relíquia". O fluxo, por sua vez, apresenta dados mais atualizados, pois permite que um documento seja editado. Além disso, o fluxo, possibilita que vários autores "escrevam" um documento ao mesmo tempo. Dessa forma, propicia-se a discussão e a reflexão sobre determinado tema. Na minha opinião, creio que seja possível combinar as vantagens de ambas as abordagens. Uma forma de fazer isso é permitir a edição de documentos sob a supervisão den um especialista ou responsável. Dessa maneira, garante-se que o documento terá sempre informações relevantes (ou seja, que não haja edições não construtivas).
ResponderExcluirPor Tatiana Pontes Soares Rocha