Atualmente é possível ter acesso à diversas fontes de conhecimento, principalmente através da Internet. Com todo esse conhecimento disponível para ser copiado, por que alguém ia se dar ao trabalho de digerir essa enorme quantidade de informações para emitir uma opinião própria? Esta questão permeia o pensamento das pessoas hoje em dia. É muito mais fácil para um indivíduo simplesmente repetir um discurso encontrado na Internet do que gastar seu precioso tempo aprendendo e entendendo certo assunto para formular uma opinião.
Porém, qual é o preço do plágio? Será que o benefício imediato da cópia compensa o fato de que o plagiador não adquiriu nenhum conhecimento? Ou será que copiando também se aprende?
Creio que muitas pessoas fazem do plagio a sua maneira não de aprender, mas sim de ter sobre o que falar e não se sentir excluído de um grupo. No entanto, não acredito que com ele você possa realmente aprender, pois nada foi digerido pela própria pessoa, tudo o que você tem é o pensamento de uma outra pessoa que também pode ser plágio ou estar incorreto ou nem ser nada parecido com o que você realmente pensa, mas que por ser cômodo você diz que é o que você pensa.
ResponderExcluirA grande quantidade de informação na Web na atualidade nos dá a possibilidade de escrever sobre qualquer assunto sem ter o mínimo de conhecimento ou propriedade sobre o mesmo. O único trabalho necessário, é a capacidade de sintetizar ou recombinar coisas de várias fontes em apenas um lugar.
ResponderExcluirNão digo que isso deixa as pessoas completamente ignorantes, pelo fato de não haver um trabalho crítico, de raciocínio, ou reflexão. Com certeza, quando há um trabalho mental para gerar algum material, o ganho de conhecimento é extremamente maior.
O fato a ser observado é que, não foi a Web a responsável pelo surgimento desse tipo de coisa. Se analisarmos como fazíamos nossos trabalhos escolares lá trás, no ensino fundamental, vemos que já era possível copiar informações de várias fontes, combinando-as, sem qualquer tipo de trabalho de questionar, criticar, ou se fazer pensar sobre o assunto. A diferença daquela época para hoje é a disponibilidade dessas várias fontes, que antigamente eram limitadas a bibliotecas, enciclopédias, etc, e hoje está "na ponta dos nossos dedos", bastando uma rápida pesquisa no Google, ou outra máquina de busca.
A questão do plágio envolve muito uma relação de custo-benefício. Em determinadas situações onde é necessário rapidez, não importando o conhecimento gerado, pode até ser aceitável o plágio. Entretanto, se pensarmos até mesmo pelo lado ético, plagiar não aparece como uma boa alternativa. Na minha humilde opinião, finalizo esse comentário parafraseando aquela famosa frase que diz que "O crime não compensa", dizendo que "O plágio não compensa", sem remeter à idéia de que plagiar seja um crime, claro.
Creio que uma maior atenção deve ser tomada ao responder a pergunta que questiona se Plagiar é um bem ou um mal. Acredito ser válido utilizar conhecimentos pré-existentes para atualizá-los ou agregá-los, potencializando o mesmo. Porém, não acho válido copiar e utilizar ele da forma com que o veio, sem moldá-lo. Isso porque não aprendemos o que tem por trás de uma informação a nós oferecida (não estudamos o todo), ficando totalmente sujeitos ao subjetivismo compreendido nela (na informaçao).
ResponderExcluirAcredito que copiando se aprende, pois, acaba absorvendo algum conhecimento. Mas quem realmente quer aprender e mais do que isso, quer fazer o papel de um formador de opinião, adquire previamente os conhecimentos necessários para isso.
ResponderExcluirTemos que tomar cuidado com o que postamos ou copiamos hoje em dia na internet. Além de todos os direitos autorais que temos em cima do acervo tecnológico e intelectual, temos ainda uma extrema exposição de nossos valores e pensamentos, e qualquer opinião que seja postada na rede, pode se tornar uma grande dor de cabeça, ou um tópico genial em algum lugar.
ResponderExcluirMuitos defendem o uso do famoso copiar e colar, porém estamos acabando ficando "viciados" nisso, e limitados a sempre achar algo pronto.